O
mandato do vereador Cleber Rabelo esteve hoje, no movimentado bairro de São Brás,
dialogando com a população. Assim como o programa semestral do PSTU, veiculado
ontem em cadeia nacional, o vereador denunciou as privatizações realizadas no
governo petista e os escandalosos casos de corrupção. O vereador também lembrou que os ataques à
classe trabalhadora também são impostos em nível municipal e denunciou a
tentativa do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), de fechar o PSM da 14
de março e a privatizar a saúde.
Ao
mesmo tempo em que milhares de brasileiros acompanham os preparativos para a
Copa das Confederações, veem o desmantelamento dos serviços públicos. Direitos
básicos como saúde, educação e moradia estão abandonados e, ainda assim, o
governo do PT insiste em “um decênio que mudou o Brasil”. Mas, para quem?
“Infelizmente,
o governo do PT traiu a confiança dos trabalhadores e uma prova disso é o
conjunto de
privatizações realizadas por Lula e Dilma: nesses dez anos, foram
rodovias federais, aeroportos, hidrelétricas, estádios de futebol... e mais
recentemente Dilma iniciou a maior entrega do nosso petróleo às multinacionais!
Por isso dissemos ontem e repetimos hoje que vamos torcer pela seleção, mas também por um país justo e
soberano!”, afirmou.
Mas
os ataques, segundo o vereador, não são apenas em nível nacional. Além da
inflação, que suga cerca de 46% do salário mínimo dos trabalhadores do
município de Belém, a saúde pública continua sendo um calo na vida de quem
realmente precisa. Os trabalhadores encaram diariamente a falta de
equipamentos, as constantes filas e até mesmo as mortes dentro dos hospitais.
Para enfrentar o problema, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), anunciou
sua intenção de comprar o Hospital Porto Dias, o que para Cleber pode vir
acompanhada da desativação do PSM da 14 de março e da privatização do novo
hospital.
“Em reunião com
diversas associações, sindicatos da saúde, o prefeito anunciou em alto e bom
som que ‘não tem preconceito com gestão, mas que sabe que o modelo atual está
falido!’. É preciso que se diga que se o
modelo público está desta forma é por falta de investimentos. Enquanto a saúde
for tratada como mercadoria, as necessidades mais básicas dos seres humanos
continuarão relegadas a último plano”.
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