sexta-feira, 30 de outubro de 2015

OUTUBRO DE LUTA

Na noite desta quinta-feira (29), diversas entidades, organizações e partidos políticos se reuniram na Praça do Operário, em Belém, para uma manifestação contra os ataques do governo Dilma (PT), e também contra a oposição que se pinta como alternativa a este governo, a exemplo do PSDB de Aécio e o PMDB de Michel Temer e Eduardo Cunha. O ato foi convocado pelo Espaço de Unidade de Ação e faz parte do conjunto de manifestações nacionais denominado Outubro de Lutas. “O governo Dilma, o PT e os outros partidos políticos atacam duramente a classe trabalhadora, congelando salários dos servidores públicos federais, cancelando concursos, cortando investimentos nas áreas públicas. O cenário se agrava com as demissões e com o aumento das terceirizações (...) Estamos aqui para denunciar isso tudo e dizer que não vamos pagar por esta crise”, disse Abel Ribeiro, coordenador estadual da CSP-Conlutas. 
Além de entidades sindicais, como a CSP-Conlutas, o ato reuniu diversos categorias, como o sindicato dos trabalhadores da construção civil, sindicato dos servidores públicos federais (SINTSEP), sindicato dos trabalhadores das instituições federais de ensino superior (SINDTIFES), Movimento Mulheres em Luta, Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL), além de partidos políticos, como o PSOL e o PSTU. 

NO PARÁ, LUTAR CONTRA O AJUSTE DE JATENE E ZENALDO 

Além dos ataques em nível nacional, as prefeituras e os governos estaduais também não ficaram de fora das denúncias no ato. Isso porque o governo tucano de Simão Jatene castiga os trabalhadores da educação, com cortes nos salários e condena estudantes a ficarem sem aulas. É também assim que age o prefeito Zenaldo Coutinho (também do PSDB) extinguir 49 cargos da administração pública municipal para terceirizá-los. 

CONSTRUIR A ALTERNATIVA NAS LUTAS: RUMO À GREVE GERAL

Os governos, tanto do PT, quanto do PSDB entregam dia após dia o futuro dos trabalhadores a uma incerteza sem tamanho. São demissões, cortes nos serviços públicos fundamentais como saúde, moradia e educação, enquanto os banqueiros continuam lucrando com o pagamento da dívida externa. “É por isso que temos que derrotar o governo Dilma e também a velha direita. E para isso, nós temos que construir um campo de classe dos trabalhadores pra dizer: basta de dilma, de PT, de PMDB e PSDB. Nesse sentido, é preciso construir uma greve geral nesse país  para defender os direitos da classe trabalhadora no país!”, disse o vereador de Belém pelo PSTU, Cleber Rabelo.  

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