Nessa terça-feira, 11 de setembro Cleber Rabelo fez uma
reunião com operários da construção civil para apresentar o PSTU. Com a
presença de aproximadamente 50 trabalhadores da categoria saudou os presentes e
a disposição de luta de cada um em manter a greve.
Ressaltou que o PSTU fica incondicionalmente ao lado dos
trabalhadores, nas lutas que estes travam por seus direitos, e nesse sentido
fez um resgate histórico sobre o partido e de sua atuação na ditadura militar.
Na oportunidade apresentou o camarada Cipó, militante do PSTU
e que começou a militar em 1977 na Liga Operária*. José Cantídio de Souza Lima,
o Cipó foi preso, demitido inúmeras vezes, monitorado e perseguido durante 15
anos de luta política, recebendo recentemente do Governo a anistia política. Um
lutador que permanece integro em nossa corrente e que está em Belém cumprindo
mais uma tarefa importante para o partido e para a construção do socialismo.
Cleber falou da importância de se estar organizado no
sindicato e defendendo a categoria a que pertence, mas que essa luta é
limitada, pois se restringe as suas lutas específicas. Destacou que os
trabalhadores precisam dar um passo adiante em prol de sua classe, e assim
lutar não mais por uma categoria apenas, mas por uma coletividade, a classe
trabalhadora e assim construir uma nova sociedade.
De acordo com Cleber, a luta pra se alcançar essa nova
sociedade, a sociedade socialista, só poderá ser efetuada através de uma
ferramenta de luta que é o partido. No entanto, não é qualquer partido. É
preciso construir um partido de trabalhadores em que não haja patrões, pois é
impossível conciliar os interesses de patrões e trabalhadores.
Essa ferramenta de luta, segundo Cleber, é bem conhecida
pelos operários, pois está no dia a dia de suas lutas, nas panfletagens, nas
mobilizações. Essa ferramenta é o PSTU, que inclusive num momento em que muitos
partidos estão preocupados com as eleições, gira toda a sua militância pra
apoiar a greve. “O PSTU é o partido do operário”.
Nós do PSTU, lutamos por uma sociedade em que os
trabalhadores possam de fato ser livres e felizes. Que não exista o racismo, o
machismo, que as pessoas possam exercer livremente a sua sexualidade. Uma
sociedade em que os trabalhadores tenham direito a cultura e ao lazer. E que
tudo isso é impossível no capitalismo.
Após a fala de Cleber Rabelo operários da construção civil se
inscreveram pra relatar suas impressões sobre a atividade. Todos foram unânimes
em afirmar a importância que o partido cumpre nas lutas da categoria, estando
presente com ou sem eleições. Muitos operários reivindicaram o PSTU como o seu partido e o desejo se tornar militante, avançando para além da relação que hoje mantém como filiados.
Destacaram ainda, a importância de se eleger o primeiro operário da
construção civil, principalmente por ele sempre estar nas lutas e mobilizações não
só da construção civil, mas de outras lutas.
Os militantes presentes ficaram impactados pelo reconhecimento
da categoria, o que se expressou na fala do camarada Cipó, que ressaltou a
emoção que estava sentindo, e que, a sua luta estava sendo recompensada naquele
momento ao ver operários da construção civil reivindicando o PSTU como seu
partido, coisa que ele não via ocorrer desde 1989 momento em que os trabalhadores se referiam assim em
relação ao PT.
O PSTU tem estado presente nas greves que ocorrem no país inteiro, por entender ser esta uma forma legítima da classe trabalhadora reivindicar seus direitos. Só a luta muda a vida!
O
PSTU é o partido das lutas e do socialismo!
*A Liga Operária deu origem a Convergência Socialista,
que foi uma das correntes que fizeram parte do PT e que foi expulsa em 1992 se tornando assim o
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU após a expulsão do PT se
tornaria o PSTU quando este ainda era uma corrente do PT a Convergência
Socialista