Os
operários da construção civil em Belém entraram em greve segunda-feira 03/09/2012.
Na última assembleia que ocorreu no dia 09 de agosto os operários rejeitaram a
proposta da patronal que ofereceu 5% de aumento aos trabalhadores. Após um mês
de negociação, a última proposta foi um reajuste de apenas 7,5%.
Na pauta de negociação está: reajuste de 16% nos pisos salariais, aumento no valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cesta básica, plano de saúde, direito a delegado sindical de base, classificação e reserva de 10% de vagas para as mulheres nos canteiros de obra, licença maternidade de seis meses e a garantia de creches.
Se
não bastasse, a patronal quer agora que o sindicato entre apenas uma vez por
mês nas obras, uma conquista importante para a categoria já que é o momento em
que se pode verificar as reais condições de trabalho a que vivem submetidos os
operários; Outro absurdo é que nos acidentes
de trabalho, os patrões pagam salário aos operários até que saia o beneficio
do INSS. Agora eles querem que o trabalhador devolva este valor ao receber o
seguro.
Dessa negociação nada avançou. A patronal se recusou a pagar a cesta básica, e não atendeu um ponto sequer da pauta específica das mulheres que entram serventes de pedreiro e muito embora se qualifiquem e exerçam trabalhos especializados, continuam classificadas como serventes.
Belém nos últimos anos teve um “boom” imobiliário. Temos o 4º metro quadrado mais caro do Brasil e contraditoriamente o pior salário para os operários que constroem essas obras milionárias. Sem contar os acidentes de trabalho, em 2012 já foram registrados 70 acidentes de trabalho e neste último domingo um operário foi encontrado morto eletrocutado.
Diante desse quadro os operários da construção civil resolveram entrar em greve e fizeram passeatas em diversos pontos da cidade de Belém. Na Av. Augusto Montenegro e para onde atualmente tem se expandido os projetos imobiliários, sendo inclusive hoje, chamada de “nova Belém”, 3.000 operários ocuparam as ruas.
Já os trabalhadores das demais obras de Belém saíram em direção a 9 de janeiro onde fica localizado o Sindicato da Construção Civil, o que reuniu aproximadamente 5.000 operários que em passeata seguiram rumo ao sindicato da patronal negociar a pauta de reivindicações. Os empresários em reunião com a comissão de negociação disseram que mantém a proposta já divulgada, o que determinou a continuidade da greve que seguirá por tempo indeterminado.
Dessa negociação nada avançou. A patronal se recusou a pagar a cesta básica, e não atendeu um ponto sequer da pauta específica das mulheres que entram serventes de pedreiro e muito embora se qualifiquem e exerçam trabalhos especializados, continuam classificadas como serventes.
Belém nos últimos anos teve um “boom” imobiliário. Temos o 4º metro quadrado mais caro do Brasil e contraditoriamente o pior salário para os operários que constroem essas obras milionárias. Sem contar os acidentes de trabalho, em 2012 já foram registrados 70 acidentes de trabalho e neste último domingo um operário foi encontrado morto eletrocutado.
Diante desse quadro os operários da construção civil resolveram entrar em greve e fizeram passeatas em diversos pontos da cidade de Belém. Na Av. Augusto Montenegro e para onde atualmente tem se expandido os projetos imobiliários, sendo inclusive hoje, chamada de “nova Belém”, 3.000 operários ocuparam as ruas.
Já os trabalhadores das demais obras de Belém saíram em direção a 9 de janeiro onde fica localizado o Sindicato da Construção Civil, o que reuniu aproximadamente 5.000 operários que em passeata seguiram rumo ao sindicato da patronal negociar a pauta de reivindicações. Os empresários em reunião com a comissão de negociação disseram que mantém a proposta já divulgada, o que determinou a continuidade da greve que seguirá por tempo indeterminado.
Dois desafios a transpor
A
categoria da construção civil tem dois desafios que estão combinados nesse
momento: 1) realizar uma greve organizada, que pare todos os canteiros de obra
e assim derrotar a intransigência da patronal; 2) eleger o primeiro operário da
construção civil vereador de Belém. A classe já entendeu que a luta por aumento
de salários e melhores condições de trabalho andam junto com a luta eleitoral,
pois os que definem o preço dos alimentos, da passagem de ônibus, as leis
trabalhistas e o que vai ser investido em cada área social, são os políticos.
A minha candidatura está a serviço das lutas. Não apenas da campanha salarial dos operários da construção civil, mas das lutas de todas as categorias que entram em greve por condições dignas de trabalho. O meu mandato se coloca como ponto de apoio para as mobilizações diretas de toda a classe trabalhadora, sujeitos da real mudança na sociedade. A minha candidatura está a serviço da divulgação do socialismo.
Somos o site
ResponderExcluirwww.trocatudoconstrucao.com.br
www.mercadolivredaconstrucao.com.br
Apoiamos e estimulamos a troca,venda e doação de sobras de construcão civil.
Assim, pretendemos diminuir o impacto ambiental gerado pelos resíduos sólidos da construção civil.
E todo anuncio é feito de graça !
por favor, caso possam nos ajudar divulguem nosso site projeto troca tudo construção em vosso blog.
Obrigado,
Rafael Pacchini Junior.
rpacchini@hotmail.com