Após uma semana intensa de atividades, acompanhando a greve dos
operários da construção civil, na última sexta-feira, 7 de setembro, dia em que
se comemora a suposta independência do Brasil, Belém foi agitada com a forte
campanha eleitoral da Frente de Esquerda. Pela manhã, Cleber Rabelo, junto com
Edmilson, participou de uma caminhada no Riacho Doce para agitar a necessidade
de uma Belém para os trabalhadores.
Aos trabalhadores que olhavam da sacada de suas casas, muitas construídas de forma precária, aos que caminhavam junto à militância da Frente de Esquerda e aos que simplesmente vinham cumprimentar Edmilson, Cleber falava sobre os motivos da greve que parou dezenas de milhares de operários na última semana e sobre a vergonhosa política de habitação da cidade.
Aos trabalhadores que olhavam da sacada de suas casas, muitas construídas de forma precária, aos que caminhavam junto à militância da Frente de Esquerda e aos que simplesmente vinham cumprimentar Edmilson, Cleber falava sobre os motivos da greve que parou dezenas de milhares de operários na última semana e sobre a vergonhosa política de habitação da cidade.
Para qualquer canto que se olhasse, via-se alguma placa ou
cartaz de apoio à Frente de Esquerda. Ao longo da caminhada, diversos operários
da construção civil declararam apoio à candidatura de Cleber, anunciando que já
estavam divulgando para os outros moradores a necessidade de termos um peão na
Câmara de Vereadores para fortalecer a luta dos trabalhadores. As humildes
casas do Riacho Doce diziam com cartazes, banners e bandeiras do Cleber e do
Edmilson o que quer o povo trabalhador de Belém: mudança já!
Ao mesmo tempo ocorria no centro de Belém a manifestação do
Grito dos Excluídos. Uma vanguarda saiu em passeata pelas ruas de Belém.
Setores da igreja, movimento popular, índios da tribo dos Tembés, o Movimento
pare Belo Monte, as categorias em greve, como os operários da construção civil,
os professores das universidades federais, os bancários, estavam presentes e
demonstraram sua indignação diante de uma conjuntura dependente e que torna
cada vez mais os trabalhadores oprimidos e explorados. Ao longo da caminhada
houve apresentações teatrais, cantos indígenas e protestos em cartazes.
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