por Thiago Cassiano, de Belém do Pará.
Nestas
eleições, existe uma grande quantidade de candidatos à prefeitura e a
vereadores, em Belém, no entanto a regra da maioria das candidaturas é uma só,
governar Belém para os ricos. O PSTU apoia a candidatura de Edmilson (PSOL)
como uma alternativa à classe trabalhadora, com o candidato Cléber Rabelo,
16.123 a vereador - um operário na câmara municipal.
Várias candidaturas, um só projeto.
O PT (Alfredo Costas), o PSDB
(Zenaldo Coutinho) e o PMDB (Priante) têm um mesmo projeto eleitoral que está
atrelado aos interesses dos grandes grupos econômicos da cidade.
Foi no mandato
de Ana Júlia (PT) que a cidade assistiu a morte de mais de 200 bebês na Santa
Casa de Misericórdia, o relapso no caso da menor de idade, presa, estuprada e
torturada na delegacia de policia de Abaetetuba. Isso sem contar o trágico
episódio do escândalo do mensalão que toma conta do partido de Alfredo Costas.
O PSDB de
Zenaldo e Jatene ficou bem conhecido pela “privataria tucana”, o abandono da
UTI Neonatal da Santa Casa e mais recentemente o envolvimento do governador com
a Delta Construção, de Carlinhos Cachoeira.
No mesmo
barco, o PMDB de José Priante, Domingos Juvenil e do então Senador, Jader
Barbalho, não fica pra trás e passeia carregando os maiores escândalos de
corrupção do Pará: desvio de dinheiro da ALEPA e na SUDAM.
O PSDB governa
para as grandes empresas que financiam suas campanhas, o PT prioriza os
interesses dos banqueiros e dos grandes empresários em detrimento dos
interesses dos trabalhadores. E o PMDB? governa sob suspeita de utilizar o
dinheiro roubado dos trabalhadores, regrado às velhas políticas coronelistas de
seu fiel escudeiro, Jader Barbalho.
Sob o governo
do PMDB, vimos o desfalque continuado de cerca de 1 milhão de reais por mês,
desde 2009. As falcatruas detectadas pelo próprio Ministério Público Estadual
vão de sonegação fiscal a burla na contribuição previdenciária, passando pelo
desrespeito ao redutor constitucional e a concessão de vantagens indevidas,
como denunciaram os noticiários na época.
Com o PT no
governo estadual, a situação não mudou, os ataque só aumentaram, e foram
desde repressão policial bruta durante a
greve dos professores (2008), escândalos na tentativa de privatização da
COSAMPA e da CTBEL.
Uma alternativa aos trabalhadores, um operário na Câmara.
Diante desse
cenário, Belém precisa de uma alternativa. “PT, PR, PPS, PP, PMDB, PPL a regra
é uma só: governar para os ricos. “É
preciso inverter a lógica, e é com o compromisso de governar para os
trabalhadores que o PSTU compõe a frente “Belém nas Mãos do Povo”, tendo
Edmilson Rodrigues (PSOL) como candidato a prefeito. Apesar das diferenças
entre PSTU e PSOL, é uma forma de unir forças para desmascarar cada vez mais o
governo de frente popular do PT e a falsa oposição de direita”
Na Câmara, o
PSTU apresenta o candidato Cléber
Rabelo, que fará um mandato a serviço
dos trabalhadores, um operário da construção civil que terá um mandato voltado
às lutas e aos interesses dos trabalhadores.
Em defesa dos trabalhadores, contra as demissões na GM.
O PT vem dando
mostras de que não atende mais aos interesses dos trabalhadores, o recente caso
da General Mortors, em SJC(SP), é um grande exemplo disso. A GM ameaça demitir
1500 trabalhadores e até o momento o governo Dilma (PT) nada fez. “O mesmo governo que beneficia as grandes
montadoras, bancos e multinacionais com isenções fiscais, como a redução do
IPI, o que tem aumentado cada vez mais os lucros destas empresas, agora faz
corpo mole para garantir o emprego dos trabalhadores”, denuncia Cleber
Rabelo.
O candidato já
declarou solidariedade aos trabalhadores da GM, na semana passada durante a
paralisação de um canteiro de obra na Av. Augusto Montenegro, Cleber propôs aos
trabalhadores que votassem o repúdio à atitude da GM e o apoio à luta dos
trabalhadores metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos
Campos contra as demissões, exigindo que o governo Dilma chame a empresa para
proibir as demissões e garanta a estabilidade no emprego.
“Sou contra a demissão na GM, é dever dos
governos garantir a estabilidade nos empregos, e não o investimento de dinheiro
público na empresa privada. O que acontece, ao contrário do que disse o
Ministro Guido Mantega, não é “normal”, são pais e mães de família que ficarão
desempregados. Isso é um absurdo!”, diz Cléber Rabelo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário