Na noite da ultima sexta-feira (17/08), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado realizou a 2ª Sexta Socialista da Taberna do PSTU. A atividade deu continuidade a proposta apresentada na 1ª edição, de construir um programa que o partido irá defender nestas eleições de 2012.
A sede do partido ficou pequena para os mais de 160 apoiadores da campanha de Cleber Rabelo, candidato a vereador pelo PSTU. O tema debatido nesta semana foi: “Saúde Pública no Belém está um caos! Que fazer?” e foi apresentado pelo militante do PSTU, Raimundo Pinheiro. O companheiro Rai, como é conhecido no movimento, é tecnico em radiologia, servidor do HUJBB e coordenador geral do SINDITIFES e representou na atividade, o candidato Cleber Rabelo, que precisou está ausente por conta da reunião da coordenação nacional de campanha do PSTU.
Raimundo iniciou falando da luta histórica do movimento, que resultou na criação do maior e mais completo sistema de saúde pública do mundo, criado na década de 90. Contudo, apesar de todos os avanços ocorridos na lei de criação desde sua publicação, o SUS ainda não consegiu ser na prática um sistema de saúde eficaz, capaz de atender o princípio da universalidade, da integralidada e da equidade como prevê.
“A Saúde Pública no Brasil apresenta um dos principais desafios enfrentados pela população em seu contidiano. Atuamente são investidos apenas 3,4% do PIB nacioal em saúde para todo Brasil. A OMS prevê que um investimento mínimo para atender a população em condições minimas também, deveria ser de no mínimo 6% da arrecadação nacional. Enquanto isso 50% do orçamento vai para o pagamento da divida externa e interna do Brasil, e enriquece os cofres de banqueiros e empresários”
Raimundo denunciou que a falta de investimento no setor, acarreta diversos problemas a população brasileira, que sofre dia-após-dia com a falta de remédios, materiais físicos e estruturais além da falta de profissionais. “Tais problemas acontecem, por que, não é prioridade dos governos no investimento direto na saúde. Atualmente a principal moda é privatização dos setores da saúde, passando os diversos programas para as mãos da iniciativa privada, ou seja, dinheiro público gasto em atividades de empresas particulares”
Outro problema denunciado pelo servidor tem haver com o corte no orçamento da união de cerca de 50 bilhões de reais, e provoca arrocho salarial nos trabalhores do setor. Provocando demissões, flexibilização de regime de trabalho, ou seja, dimunuição dos direitos trabalhistas, falta de recursos para compra de materiais e etc.
"Um exemplo disso foi a greve dos servidores municipais da saúde, foram 10 dias de luta contra o (des)prefeito que teve a petulância de pedir a prisão de dirigentes sindicais. Quem deveria ser preso é o Duciomar (prefeito), por não investir em saúde levando a morte de dezenas de pessoas todos os dias em nossa capital (...) a candidatura do Cléber vai lutar pelo fim das privatizações e para que os servidores sejam respeitados, com contratação de mais profissionais e valorização salarial. Na Câmara, seremos frontalmente contra a criminalização dos que lutam".
"Um exemplo disso foi a greve dos servidores municipais da saúde, foram 10 dias de luta contra o (des)prefeito que teve a petulância de pedir a prisão de dirigentes sindicais. Quem deveria ser preso é o Duciomar (prefeito), por não investir em saúde levando a morte de dezenas de pessoas todos os dias em nossa capital (...) a candidatura do Cléber vai lutar pelo fim das privatizações e para que os servidores sejam respeitados, com contratação de mais profissionais e valorização salarial. Na Câmara, seremos frontalmente contra a criminalização dos que lutam".
Para o PSTU, é necessário inverter essa lógica da alocação de recursos no Brasil e investir diretamente na saúde, com a construção de postos de atendimento, rede básica do sus, objetivando a prevenção de sinais e sintomas. Outra proposta é que sejam investidos no mínimo 6% do PIB nacional, em saúde com pojeção de aumento anual até a garantia da implantação universal do sistema unico. Abertura imediata de concursos públicos para preenchimento de todos os postos de trabalho na área da saúde.
Não a privatização de hospitais universitários, estatização de todo o sistema de saúde e fim do sistema complementar, que garante o acesso da iniciativa privada ao capital público financeiro brasileiro.
Na proxima semana será a vez do problema da moradia. O local e ainda será informado pela coordenação da campanha, uma vez que os espaço da sede do partido está ficando pequeno para o número de apoiadores que estão participando e querendo discutir com o partido os problemas e soluções da população.
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