quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Trabalhadores da construção civil marcam greve para 03.09


     Os trabalhadores pedem um reajuste geral de 16% e aumentos específicos nos pisos salariais da categoria. Para os Profissionais, que hoje ganham R$ 900,00, a entidade reivindica um novo piso no valor de R$ 1.120,00, para os ajudantes a proposta é que sejam elevados dos atuais R$ 650,00 para R$ 780,00, por exemplo. O direito a cesta básica é outro ponto decisivo nesse impasse, assim como o direito à eleição de delegados sindicais de base e uma pauta específica pras mulheres da Construção Civil que, entre outras reivindicações exigem qualificação e classificação profissional para as mesmas. “em Belém a mulher entra servente e morre servente na obra, chega!” Indigna-se Deuzinha, Coordenadora geral do sindicato.
      A proposta dos patrões que até agora insistem um reajuste de apenas 5%, propõe a retirada de uma cláusula que obriga os empresários a pagar o valor do “Beneficio previdenciário” em caso de atraso por parte do INSS e ainda tenta impor restrições duríssimas ao acesso do sindicato aos canteiros de obra.
        “Não é possível sair dessa campanha sem que passemos a ter o direito a cesta básica, coisa que já existe na maioria das capitais brasileiras; Também não podemos continuar no atraso no que se refere a pauta das companheiras mulheres, essa situação é uma vergonha inclusive para Belém", opina Cleber Rabelo, candidato a vereador e diretor licenciado do sindicato.
A próxima assembleia do sindicato será na próxima quinta-feira, dia 3 de setembro e decidirá sobre a greve.
5 mil operários ocupam as ruas de Belém
     Na última quinta-feira dia 23 de agosto, ocorreu uma assembleia da campanha salarial dos os trabalhadores da C. Civil de Belém, quando cerca de 5 mil operários e operárias tomaram as ruas de Belém. A passeata começou em frente a sede do sindicato, na Tv. 9 de janeiro, e seguiu até a sede do SINDUSCON-PA (sindicato dos empresários) lá eles realizaram uma assembleia e votaram o indicativo de greve da categoria com previsão de início no próximo dia 4 de setembro.
     Os operários e operárias em marcha pelo salário, manifestaram  o desejo de ver Cléber Rabelo vereador, espontaneamente cantavam “1, 2, 3... 4, 5 mil, vereador de luta é da construção civil”. O grito permeado de um misto de indignação e disposição de luta fazia referência a um rechaço às candidaturas dos patrões e ao apoio a eleição, pela primeira vez na história, de um operário da construção civil para a Câmara dos vereadores.
    Cleber Rabelo, diretor licenciado do sindicato, falou aos presentes, apoiando a luta da categoria e a necessidade de fortalecer a luta dos trabalhadores para conquistar os direitos dos operários da construção civil.
Fortalecendo uma alternativa de luta
    Para o PSTU a presença nas atividades da classe trabalhadora representa o papel que o partido cumpre na luta de classes, de se colocar incondicionalmente ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras. Mais que uma obrigação é um compromisso com as lutas pela construção de um mundo melhor, socialista.
    É por isso que os militantes do PSTU estiveram presentes para apoiar os trabalhadores e cresce a cada dia, somente durante a atividade, 96 pessoas se filiaram ao partido e 201 preencheram cadastros para apoiar a candidatura de Cléber Rabelo.

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