A popularidade da presidente Dilma (PT) atingiu a pior marca de seu governo, de acordo com a pesquisa mais recente divulgada pelo Datafolha. De dezembro do ano passado para fevereiro deste ano, a aprovação - aqueles que avaliam o governo como bom/ótimo - caiu 19 pontos, passando de 42% para 23%. Já a rejeição da presidente - avaliação ruim/péssima - saltou de 24% para 44%. Segundo o instituto de pesquisa, essa é a pior avaliação de um presidente desde dezembro de 1999, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 46% de rejeição.
E não é para menos. O escândalo de fraude e corrupção que tomou conta da Petrobrás têm um grande impacto na percepção do governo. Mas não é só isso.
O PT de Dilma canalizou um grande número de votos e esperanças no segundo turno da disputa eleitoral à presidência da república. Muitos trabalhadores, acreditaram de fato, na necessidade de se unir contra a volta da direita, do PSDB - representado no momento por Aécio Neves. Mas antes mesmo de iniciar 2015, Dilma descumpriu suas promessas e traiu a expectativa de milhões de brasileiros.
A pesquisa do Datafolha mostra que 60% dos eleitores disseram que Dilma mentiu na campanha: 46% acreditam que ela mais mentiu do que disse verdades e 14%, que ela só mentiu.
De fato, Dilma prometeu que não mexeria nos direitos trabalhistas. Mas as medidas provisórias 664/2014 e 665/2014 atacam direitos trabalhistas e previdenciários, restringe direitos e dificulta o acesso ao seguro-desemprego, à pensão por morte, ao auxílio doença e o abono do PIS. O aumento da energia e da gasolina também são um duro golpe no bolso dos trabalhadores.
Esse governo, tão parecido com os governos tucanos, na corrupção e nos ataques ao povo pobre, merece esta "nota vermelha". Mas só a luta vai conseguir "reprovar" a política econômica desse e tantos outros governos que insistem em atacar os trabalhadores!
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