quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Inquérito aponta Zenaldo Coutinho como responsável pelo incêndio do PSM da 14

Após mais de 90 dias do incêndio do Hospital Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, foi divulgado inquérito da Promotoria Militar que aponta que o Prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) é sim o principal responsável pelo incêndio e pelas 3 mortes decorrentes do incêndio ocorrido em 25 de junho deste ano em função de ter ignorado as recomendações feitas pela vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros no HPSM da 14 de março em janeiro de 2014.
Lamentavelmente, membros do alto comando do Corpo de Bombeiros Militar atuaram no sentido de tentar livrar a cara do Prefeito (através da omissão de informações e de mentiras em depoimentos) para que este não vire réu por homicídio culposo (sem intenção de matar) em decorrência do fato, o que poderia colocar o Prefeito no xadrez por até 20 anos! 


O fato é que vários documentos, análises técnicas e depoimentos provam que o Prefeito sabia que o HPSM da 14 corria risco de incêndio. Os técnicos da Empresa Persan Engenharia (responsável pela manutenção dos aparelhos de ar-condicionado) declararam que entre 1º de maio e 14 de junho de 2015 eles alertaram por 7 vezes a direção do HPSM sobre a precariedade do sistema elétrico do Hospital, da sobrecarga dos aparelhos de ar-condicionado e do risco de curto-circuito. Além disso, há um parecer do Ministério Público Federal de 2014 que alertava à Prefeitura sobre o risco de incêndio do Hospital e da necessidade de urgentemente serem tomadas medidas em relação à falta de extintores de incêndio, à inadequação das escadas de emergência e à ausência de brigadas de incêndio e defeitos nos hidrantes.  
Tudo indica que esta foi mais uma tragédia anunciada por conta da omissão e da irresponsabilidade do Prefeito. É preciso que seja instaurado imediatamente um Inquérito Civil sobre o incêndio e as mortes dele decorrentes e que todos os culpados sejam severamente punidos, a começar pelos "peixes grandes" da Prefeitura, da direção do HPSM da 14 de março e da alta oficialidade do CBM.   

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A EDUCAÇÃO NO GOVERNO JATENE: CALOTE NOS PROFESSORES, MILHÕES PARA SETOR PRIVADO

Parece que corte de verbas, retirada de direitos e redução dos salários dos professores não é suficiente para o “jeitinho tucano de governar”. O objetivo é evidente: avançar no processo de privatização do ensino e, para isso, todas as justificativas são válidas. Dessa vez, o ataque está publicado no Diário Oficial do Estado, do dia 16 de setembro: o governo pretende contratar uma instituição privada de ensino para oferecer aulas de “recuperação de conteúdos” para estudantes da rede pública. A instituição beneficiada será o Centro de Ensino Fundamental e Médio Universo Ltda, que será agraciada com mais de R$ 3 MILHÕES para prestar tal serviço. 
O motivo parece nobre, mas basta um olhar mais atento para entender que tudo isso faz parte de um processo histórico de sucateamento do ensino público na tentativa de justificar a privatização, combinado com a intransigência de Jatene. Isso porque, ao fim da greve dos trabalhadores da educação deste ano (que durou mais de 70 dias!), o Governo não aceitou a proposta de reposição de aulas feita pelo Sintepp e pelo Ministério Público. A intransigência do governador do estado impediu o cumprimento do calendário escolar de 2015, prejudicando milhares de estudantes (principalmente os que cursam o Ensino Médio e estão às vésperas do vestibular). Além do mais, Jatene segue com sua política de ataque aos direitos dos trabalhadores, diminuindo a carga horária dos trabalhadores, reduzindo salários e ainda realizando “descontos de greve” no contracheque dos professores.
Esta é uma opção política do PSDB de Jatene, que prefere prejudicar milhares de estudantes e repassar dinheiro público para o setor privado do que pagar os professores e fortalecer o ensino público.
É preciso parar de tratar educação como mercadoria, porque isso tem gerado o cenário que temos hoje no estado e no país: com escolas precárias, caindo aos pedaços, falta de vagas e de professores. No Pará, quem comanda este desmonte é PSDB de Jatene. No Brasil, é Dilma (PT) quem protagoniza este papel. No fundo, são governos que não estão a serviço da educação pública.
É preciso encarar o ensino como direito. E isso não será alcançado com o repasse de verba pública para instituições privadas. Pelo contrário. Defender a educação pública, gratuita e de qualidade passa, necessariamente, pela luta pela estatização das instituições privadas de ensino; assim como o não pagamento da dívida pública, que repassa quase metade do orçamento do país para os banqueiros e por mais investimento público... só na educação pública! 

sábado, 26 de setembro de 2015

SEXTA SOCIALISTA: O QUE É SER UM MILITANTE REVOLUCIONÁRIO?

Cerca de 70 ativistas, entre trabalhadores da educação, operários da construção civil, militantes do movimento popular, sindical e estudantil se reuniram na noite de ontem (26) para participar da já tradicional "Sexta Socialista", organizada pelo PSTU. 
Muitos dos participantes estiveram presentes na Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras, do dia 18/09, em São Paulo e aproveitaram para dividir a experiência deste grande momento, além de discutir a situação em que o país se encontra, as possíveis soluções para a crise e a importância de ser um militante revolucionário. 


"Não é possível melhorar a vida da classe trabalhadora fazendo reformas no capitalismo. O estado não é uma casca vazia, é um instrumento dos banqueiros e empresários para manter a dominação sobre os trabalhadores. É preciso construir uma alternativa de poder para a nossa classe, para que ela possa governar em defesa dos interesses do povo. Por isso, o dia 18, em São Paulo foi importante: para mostrar para a classe trabalhadora do país que existe uma alternativa à falsa polarização entre o PT e o PSDB. Ser revolucionário hoje é construir uma ferramenta política, independente dos patrões e empresários e dos governos (do PT, PSDB, PMDB...). Ser revolucionário hoje é construir um partido revolucionário para mobilizar os trabalhadores para tomar o poder e construir um mundo novo!", disse o operário e vereador de Belém pelo PSTU, Cleber Rabelo. 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO DOS SPF

Servidores Públicos Federais em greve realizam ato em frente ao segundo portão da Universidade Federal do Pará (UFPA) contra o pacotaço do governo Dilma (PT). Unificados, técnicos administrativos e professores, além de estudantes e tralhadores de outras categorias denunciaram os cortes de verbas e o consequente sucateamento da educação pública. A mobilização é parte do Dia Nacional de Paralisações que ocorre hoje em vários estados do país. 
O vereador Cleber Rabelo (PSTU) esteve presente para deixar seu apoio e solidariedade à luta. "É um absurdo que, para garantir o pagamento da dívida pública aos banqueiros, este governo corte o dinheiro da saúde, da educação e dos programas sociais. Além disso, a situação em que coloca os servidores federais - com o fim do abono permanência, congelamento de salário demonstra com quem Dilma (PT) está comprometida. Por isso, não tem como defender este governo. Mas a saída passa longe do PSDB, de Aécio ou do PMDB, de Eduardo Cunha. A única forma de derrotar a política que beneficia os banqueiros, empresários, latifundiários e o agronegócio nesse país é unificar todas as lutas e fazer uma greve geral no país!", disse Cleber.  

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

OS 3 “S” do SAMU: SEM CONDIÇÕES DE TRABALHO, SEM SALÁRIO DIGNO E ATÉ SEM TELEFONE

A falta de segurança que atinge Belém não poupou nem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu). Na noite de ontem (20), furtaram os cabos telefônicos da central que correspondem às linhas ao serviço 192. Em virtude disso, o serviço telefônico está fora do ar e deve seguir assim por toda a segunda-feira. 
Esta não foi a primeira vez que algo deste tipo ocorreu. Em agosto deste mesmo ano os cabos telefônicos também foram levados, o que resultou em dois dias fora do ar. 
Se já não bastasse as péssimas condições em que se encontra a saúde pública em nosso município, a falta de segurança ainda prejudica ainda mais a população. Os “s” de segurança e de saúde que o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) prometeu estão cada vez mais distantes de se concretizarem. 
Na saúde, por exemplo, isto se reflete nas péssimas condições de trabalho e atendimento. Por isso mesmo, na semana passada, cerca de 600 funcionários do Samu realizaram uma paralisação das atividades, cobrando melhores condições de salário e trabalho. Além disso, denunciaram a pouca quantidade de ambulâncias para os atendimentos. 
Enquanto a falta do “s” de segurança afeta a o “s” da saúde, a população e os trabalhadores de Belém seguem sendo prejudicados. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

TODO APOIO À CAMPANHA SALARIAL DOS TRABALHADORES DA COHAB

Os trabalhadores da Companhia de Habitação do Estado do Pará seguem na luta em sua campanha salarial. Em assembleia realizada ontem (16), a categoria rejeitou, por unanimidade, a proposta da empresa que apresentava o índice do INPC de 9,81% de reajuste apenas no salário dos trabalhadores, sem repassar o reajuste para os demais auxílios (que são conquistas históricas desta categoria!). O vereador Cleber Rabelo (PSTU) esteve presente durante a assembleia e se solidarizou à luta dos trabalhadores. "É preciso mostrar esta mesma disposição na próxima mesa de negociação. Mais do que nunca, é hora de fortalecer a luta!". 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

TRABALHADORES DOS CORREIOS EM GREVE

Em assembleia realizada na noite de ontem (15), os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC), em Belém, decidiram entrar em greve a partir desta quarta-feira. Passando por cima da direção do sindicato, que propôs o fechamento do acordo com a empresa, os trabalhadores seguem fortes na luta contra a intransigência do governo Dilma (PT) que, após uma intermediação do TST, propôs uma gratificação (GIP) de R$150,00 em agosto deste ano e mais R$ 50,00 em janeiro. “Durante todo esse período, a gente viu como a ECT estava tratando a nossa campanha salarial e antes mesmo de a gente chegar no nosso período de greve a empresa levou nossa negociação pro TST. Só que esses R$150,00 que a empresa está propondo junto com o TST é GIP. GIP não é salário, não é reajuste (...) É por isso que temos que ir pra luta, com tudo: pra cima da empresa, pra cima do governo. É greve, camaradas”, disse Rian Novaes, do CDD Icoaraci. 

TODO APOIO À GREVE DOS CORREIOS! 

O cenário de crise internacional, assim como a intimidação que os governos, junto com seus aliados, tentam colocar nos trabalhadores não são suficientes para amedronta-los. Por todo o país, aumentam as greves em defesa dos direitos e por melhores condições de salário e trabalho. Mas, para o vereador Cleber Rabelo (PSTU), é preciso ir além. “O sistema capitalista só quer saber da ganância, do lucro, da exploração e não valoriza os trabalhadores. Nunca se tem dinheiro quando se trata dos direitos dos trabalhadores. Mas tem dinheiro para a corrupção, para os privilégios dos políticos, para beneficiar os empresários. Por isso, a nossa luta deve ser pela melhoria das condições de trabalho, mas contra este sistema e contra os governos (seja do PT, PSDB, PMDB) que ajudam a mantê-lo no poder”, disse. 


terça-feira, 15 de setembro de 2015

#18DeSetembro: TODOS À AVENIDA PAULISTA!

O operário e vereador Cleber Rabelo (PSTU) vai aos canteiros de obra conversar com operários e operárias da construção civil sobre a importância da Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras, no dia 18 de setembro, em São Paulo. "Nós queremos fazer uma mobilização contra a política econômica que o governo está fazendo, porque são medidas que estão atacando nossos direitos: dificultou nosso acesso ao seguro-desemprego; dificultou nosso acesso ao PIS... Além disso, aumentou o preço do combustível; a inflação da cesta básica e a conta de energia subiu 4 ou 5 vezes (...) Por outro lado, o PSDB de Aécio Neves se diz oposição à Dilma (PT), mas não diz contra o quê ele é oposição, porque na hora de votar o ajuste fiscal eles estão todos juntos. Por isso, é preciso fazer uma greve geral neste país, para derrubar todos estes governos. E o dia 18 é parte deste processo!".  

Assista ao vídeo: 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

GREVE ARRANCA VITÓRIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Operários da construção civil derrotam proposta de reajuste parcelado da patronal e conseguem vitória na campanha salarial. Com mais de 2 mil trabalhadores em frente ao sindicato, a categoria resolveu aceitar a nova proposta de reajuste salarial de 10% (de uma vez!), 10% na PLR e 25% de aumento na cesta básica. 
A força dos trabalhadores e a disposição de luta da categoria foram decisivas para dobrar a intransigência dos patrões que queriam impor um reajuste parcelado de duas vezes (5% em setembro e 4,81% só em janeiro do ano que vem!).  


Mesmo com crise econômica e um cenário de demissões e perda de direitos, os trabalhadores não se intimidaram. “Foi essa disposição e coragem que fez com que os patrões cedessem (...) Nós não conquistamos nada de graça, isso é fruto de muita luta. Nos últimos anos, essa categoria tem sido incansável e dessa vez não foi diferente: fizemos várias paralisações, perdemos dias, mas não baixamos a cabeça e conseguimos derrotar a proposta de reajuste parcelado”, disse o operário e vereador de Belém pelo PSTU, Cleber Rabelo. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

OPERÁRIOS DECIDEM: É GREVE !

Em assembleia realizada no início da noite desta quinta-feira (03), os operários e operárias da construção civil de Belém, Ananindeua e Marituba rejeitaram a proposta de reajuste salarial da patronal que propõe 9,81% parcelado em duas vezes e um aumento de apenas R$ 4 na cesta básica. 
"Os patrões lucraram muito durante todos esses anos com as isenções de imposto do governo federal e nunca chamaram os trabalhadores para dividir o lucro. E agora, no momento de crise, querem que aceitemos dividir o prejuízo? Acordo Esplanada não dá!", disse o operário e vereador de Belém, Cleber Rabelo (PSTU). 
Os trabalhadores ainda apresentarão uma contraproposta em uma última tentativa de negociação. Caso a patronal não ceda, a partir de terça-feira os canteiros de obra amanhecerão paralisados.