quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Saiu na imprensa...Dia Nacional de Lutas: 10 de agosto

O LIBERAL, 11 de agosto de 2010

MANIFESTAÇÕES - Praça da Leitura foi palco de reunião para protestos contra o projeto da prefeitura

Entidades sindicais, movimentos estudantis e comunidades de Belém se reuniram ontem na Praça da Leitura, em São Brás, para protestar contra o Projeto de Lei da Prefeitura Municipal de Belém, em tramitação na Câmara, que privatiza diversos serviços públicos da capital, entre eles o de coleta e distribuição de água, administração de cemitérios e de cobrança judicial e extrajudicial de tributos municipais, hoje realizado pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). De acordo com os manifestantes, a proposta possibilita, também, cobrança de pedágio nas pontes de Outeiro e Mosqueiro, apesar disso não vir explícito na matéria. "Quando ela fala de transporte, ela abre espaço para isso", disse Josyanne Quemel, diretora da Associação dos Servidores da Funpapa e membro da Central Sindical e Popular (Conlutas), que estava à frente do movimento.

Munidos de bandeiras e faixas, os manifestantes pretendiam fazer uma passeata até a Câmara Municipal de Belém, na Curuzu, para conversar com os vereadores. Porém, o ato foi suspenso porque o ônibus que levaria até São Brás moradores do bairro da Cabanagem, não chegou ao local da concentração. O protesto, então, aconteceu apenas na Praça, durante a manhã. Na ocasião, as entidades decidiram organizar uma campanha para coletar pelo menos 5 mil assinaturas de pessoas contrárias ao projeto. A Campanha inicia a partir das 9 horas do próximo domingo, no Bar do Parque, na Praça da República, e deve durar uma semana. Os manifestantes prometem percorrer praças e feiras livres de Belém para recolher as assinaturas. "Nós queremos colocar quais são os problemas que isso vai trazer para a população. Setores estratégicos, como a saúde e educação, devem ser exclusivo do Estado e não podem ficar no setor privado, que vende serviços. Em relação à água, por exemplo, existe hoje uma tarifa social, no valor de R$ 14, que atente 120 mil residências de Belém. Se houver a privatização, isso com certeza irá acabar", disse Josyanne.

O trabalho de coleta de assinaturas deve contar, também, com a participação de movimentos estudantis. "Enquanto DCE (Diretório Centrel dos Estudantes) a gente também é uma entidade que se preocupa com a sociedade fora das universidades", diz Louise Soares, coordenadora geral do DCE da UEPA.

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