O parlamentar propôs aos demais vereadores da casa a fazerem
uma reflexão a cerca das atitudes e projetos aprovados pela casa. Ele lembrou
que 40% da população de Belém, vive com um salário mínimo e em áreas de
ocupação. Enquanto isso 35 vereadores ganham 15 mil reais de salário mais
ticket alimentação no valor de 14 mil cada. O parlamentar ressaltou que o
debate dos tickets é de fundamental importância uma vez que já foi considerado
pelo TCM ilegal e pode ser considerada improbidade administrativa.
Cleber propôs que sejam equiparados os salários dos vereadores,
do prefeito e da vice-prefeita com o salário de um operário médio
especializado, o equivalente a oito salários mínimos e que quais quer aumentos
estejam vinculados ao salário mínimo, ou seja, se aumenta por parlamentar, tem
aumentar pros trabalhadores também. Além disso, apenas os servidores poderiam
receber o ticket alimentação e que a câmara garanta a estrutura de
funcionamento dos gabinetes. Atualmente tudo custeado pelos vereadores, que
utilizam de forma irregular os tickets para pagamento de café, papel, caneta,
impressão de boletins, gasolina e etc.
Outro projeto que será discutido pelo vereador é construção
de casas populares para pessoas que ganham de 0 a 3 salários mínimos.
Atualmente o programa “Minha casa Minha vida” do governo federal só permite o
financiamento de casa para trabalhadores que ganham acima de 3 salários mínimos
o projeto também pretende a regularização das áreas de ocupação de Belém, com
distribuição dos títulos de propriedade.
A sessão foi interrompida após a fala da vereadora Marinor
Brito (PSOL), que foi a terceira a falar na sessão, na ocasião em que foi
encerrada a sessão por conta do falecimento do ex-governador do Pará, Almir
Gabriel.
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