O
Grupo Equatorial, que comprou a Celpa do Grupo Rede em 2012 pela bagatela de R$
1,00, após concordata, resolveu começar o ano com ameaça de novas demissões
após o vencimento do Acordo Coletivo de Trabalho celebrado entre empresa e
sindicato, que encerrou em 31/01/2014 e que previa estabilidade no emprego até
esta data.
Foto: arquivo
Se
compararmos com o período anterior à aquisição da empresa pelo grupo
equatorial, vemos que as demissões fazem parte da política de reestruturação da
empresa, pois antes do controle da Equatorial a Celpa contava em seus quadros
com 2130 funcionários e hoje tem apenas 1822.
A
greve dos trabalhadores se dá contra a política de enxugamento de pessoal da
Celpa, que prevê "turnover" (demissões temporárias) no percentual de
1,5% do pessoal por mês, o que daria atualmente cerca de 27 demitidos por mês,
e por melhores condições de trabalho e salários.
A
crise da Celpa é resultado da privatização feita pelo PSDB no final da década
de 90. Nada melhorou. O serviço piorou, a tarifa subiu muito acima da inflação
e os trabalhadores vem sendo cada vez mais atacados em seus direitos.
É
fundamental neste momento toda a solidariedade com os trabalhadores em greve
para que conquistem suas reivindicações e para que a sociedade retome a luta
pela reestatização.
Cleber Rabelo.
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