quarta-feira, 2 de abril de 2014

Perseguição: professor é ameaçado em Augusto Correa

O professor e militante da ex Convergência Socialista, Vinicius Teles, vem sofrendo constantes ameaças do vereador Valdeci da Silva Costa, mais conhecido como Vavá (do PSB) e de seu sobrinho, Mizael Costa. Vinícius leciona em Augusto Correa, no interior do estão do Pará e, atualmente, mora na casa do Professor do município. Com o propósito de implantar um projeto de cooperativa agrícola no terreno da residência, o vereador e seu sobrinho iniciaram uma tentativa de expulsão dos professores que incluem intimidações, interferência junto à secretaria municipal de educação e, até, ameaças de morte.
Em denúncia ao vereador Cleber Rabelo (PSTU), Vinícius acusa o vereador do PSB e seu sobrinho de “iniciaram uma tentativa de retirada de carga horária; passando para a borrifação de agrotóxicos no terreno onde se localiza a casa do professor, o que fez com que os professores passassem mal a noite no dia 26/03; que culminou na ameaça pública de agressão física e através de xingamentos por parte do sobrinho do vereador”.
Mesmo com a realização de um Boletim de Ocorrência e as denúncias que o professor vêm fazendo sobre o caso à SDDH, à OAB e até à Prefeitura do município, atualmente comandada pelo PT, o poder público de Augusto Correa segue omisso.
“O caso é tão absurdo que, Vinicius foi ameaçado pelo sobrinho do vereador no momento em que registrava o B.O e os policiais presentes não fizeram nada”, afirma Cleber. 
Nesse sentido, o mandato do vereador Cleber Rabelo já encaminhou ofício ao presidente estadual do PSB e para a prefeitura pedindo empenho na apuração do caso.
“Não é possível que a lei dos interiores do nosso estado continue sendo a ‘lei que é ditada por quem tem autoridade política’”, afirmou Cleber. 
Vinicius foi militante da ex Convergência Socialista, organização que na época se enfrentou com a ditadura militar. Parece contraditório, que, passados os anos de chumbo, pessoas que ousam dizer “não” continuem sendo perseguidos e ameaçados. Mas essa é a “democracia” em que vivemos.

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