Atnágoras Lopes: "Contra Burguês, Vote Cleber, 16! "

Ousar enfrentar as velhas oligarquias do nosso Pará, que há anos se revezam no poder, recheados pelos novos corruptos e agentes das grandes empresas, representados pelas “novas lideranças do PT-mensaleiro”, como Ana Júlia e Paulo Rocha e seus aliados do PC do B, PSB e etc. Esse tem sido o desafio cotidiano do PSTU. Um desafio de cada luta, de cada greve, de cada ocupação urbana e/ou rural que participamos ou apoiamos, bem como de cada momento em que lançamos nossas candidaturas, sempre classistas, para apresentar uma alternativa de governo, de programa e de poder à nossa classe, a classe trabalhadora.

É esse o significado e a importância de nessas eleições lançarmos o companheiro Cleber como candidato ao governo de nosso Estado.

Não queremos a volta do PSDB, do DEM, nem a permanência de Jader Barbalho, através da candidatura de Juvenil/PMDB, tampouco devemos manter o povo paraense sob a truculência policial, a violência e o descaso à que o governo de Ana Julia/PT lhes têm imposto.

Vejamos: Jatene/PSDB foi secretário de Almir Gabriel, que teve o DEM no seu governo e também o PMDB de Jader; O PT se dizia oposição a todos eles e nos últimos quatro anos Ana Júlia se juntou a Jader, que agora se diz contra a todos, pra ver quem vai apoiar no 2º turno, ou seja, aquele que lhe der mais cargos; A “estória” de sempre, como os mesmos agente. É tudo igual. Tudo farinha do mesmo saco!

Cleber é um operário da construção civil e temos muito orgulho de que seja ele o nosso candidato a governador. Se as grandes empresas têm os seus candidatos e os seus partidos, por que não podemos e devemos ter os nossos? Não é porque o PT e Lula nos traíram, se juntando aos empresários pra governar pra eles e para os banqueiros, que a nossa história e nossos sonhos acabaram! O PSTU, através das candidaturas de Cleber ao governo do Pará e de Zé Maria (um metalúrgico) como candidato a Presidente da república, apoiando-se nas lutas e nas mobilizações dos trabalhadores, mantêm uma chama acesa. A chama de que o Brasil e o Pará devem ser governados pela classe trabalhadora.

É preciso fazer algumas reflexões para entendermos que esses que já governaram não ajudaram a mudar a vida de quem trabalha. E por que? Como diz o ditado: “quem paga manda!”; todos eles têm suas campanhas financiadas pelos grandes empresários e banqueiros e, por isso, depois que se elegem governam para eles. Só o orçamento da campanha de Ana Júlia está previsto em R$ 40 milhões. São eles que “doam” essa grana toda sugada do suor e sangue de quem trabalha, normalmente pra receber um salário miserável. Obviamente depois, como sempre ocorreu, eles cobram a fatura!

Por várias vezes cumpri essa tarefa, em nome do PSTU e representando os trabalhadores de nosso Estado, especialmente meus companheiros da Construção Civil, agora chamo todos à fortalecer essa candidatura, uma candidatura de nossa classe, pra construir um governo para os trabalhadores do nosso Pará!

Atnágoras Lopes