sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Eleições 2012: É preciso governar para os trabalhadores


por Thiago Cassiano, de Belém do Pará.

Nestas eleições, existe uma grande quantidade de candidatos à prefeitura e a vereadores, em Belém, no entanto a regra da maioria das candidaturas é uma só, governar Belém para os ricos. O PSTU apoia a candidatura de Edmilson (PSOL) como uma alternativa à classe trabalhadora, com o candidato Cléber Rabelo, 16.123 a vereador - um operário na câmara municipal.
Várias candidaturas, um só projeto.
O PT (Alfredo Costas), o PSDB (Zenaldo Coutinho) e o PMDB (Priante) têm um mesmo projeto eleitoral que está atrelado aos interesses dos grandes grupos econômicos da cidade.
Foi no mandato de Ana Júlia (PT) que a cidade assistiu a morte de mais de 200 bebês na Santa Casa de Misericórdia, o relapso no caso da menor de idade, presa, estuprada e torturada na delegacia de policia de Abaetetuba. Isso sem contar o trágico episódio do escândalo do mensalão que toma conta do partido de Alfredo Costas.
O PSDB de Zenaldo e Jatene ficou bem conhecido pela “privataria tucana”, o abandono da UTI Neonatal da Santa Casa e mais recentemente o envolvimento do governador com a Delta Construção, de Carlinhos Cachoeira.
No mesmo barco, o PMDB de José Priante, Domingos Juvenil e do então Senador, Jader Barbalho, não fica pra trás e passeia carregando os maiores escândalos de corrupção do Pará: desvio de dinheiro da ALEPA e na SUDAM.
O PSDB governa para as grandes empresas que financiam suas campanhas, o PT prioriza os interesses dos banqueiros e dos grandes empresários em detrimento dos interesses dos trabalhadores. E o PMDB? governa sob suspeita de utilizar o dinheiro roubado dos trabalhadores, regrado às velhas políticas coronelistas de seu fiel escudeiro, Jader Barbalho.
Sob o governo do PMDB, vimos o desfalque continuado de cerca de 1 milhão de reais por mês, desde 2009. As falcatruas detectadas pelo próprio Ministério Público Estadual vão de sonegação fiscal a burla na contribuição previdenciária, passando pelo desrespeito ao redutor constitucional e a concessão de vantagens indevidas, como denunciaram os noticiários na época.
Com o PT no governo estadual, a situação não mudou, os ataque só aumentaram, e foram desde  repressão policial bruta durante a greve dos professores (2008), escândalos na tentativa de privatização da COSAMPA e da CTBEL.
Uma alternativa aos trabalhadores, um operário na Câmara.
Diante desse cenário, Belém precisa de uma alternativa. “PT, PR, PPS, PP, PMDB, PPL a regra é uma só: governar para os ricos. “É preciso inverter a lógica, e é com o compromisso de governar para os trabalhadores que o PSTU compõe a frente “Belém nas Mãos do Povo”, tendo Edmilson Rodrigues (PSOL) como candidato a prefeito. Apesar das diferenças entre PSTU e PSOL, é uma forma de unir forças para desmascarar cada vez mais o governo de frente popular do PT e a falsa oposição de direita”
Na Câmara, o PSTU apresenta o candidato  Cléber Rabelo, que  fará um mandato a serviço dos trabalhadores, um operário da construção civil que terá um mandato voltado às lutas e aos interesses dos trabalhadores.
Em defesa dos trabalhadores, contra as demissões na GM.
O PT vem dando mostras de que não atende mais aos interesses dos trabalhadores, o recente caso da General Mortors, em SJC(SP), é um grande exemplo disso. A GM ameaça demitir 1500 trabalhadores e até o momento o governo Dilma (PT) nada fez. “O mesmo governo que beneficia as grandes montadoras, bancos e multinacionais com isenções fiscais, como a redução do IPI, o que tem aumentado cada vez mais os lucros destas empresas, agora faz corpo mole para garantir o emprego dos trabalhadores”, denuncia Cleber Rabelo.
O candidato já declarou solidariedade aos trabalhadores da GM, na semana passada durante a paralisação de um canteiro de obra na Av. Augusto Montenegro, Cleber propôs aos trabalhadores que votassem o repúdio à atitude da GM e o apoio à luta dos trabalhadores metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos contra as demissões, exigindo que o governo Dilma chame a empresa para proibir as demissões e garanta a estabilidade no emprego.
“Sou contra a demissão na GM, é dever dos governos garantir a estabilidade nos empregos, e não o investimento de dinheiro público na empresa privada. O que acontece, ao contrário do que disse o Ministro Guido Mantega, não é “normal”, são pais e mães de família que ficarão desempregados. Isso é um absurdo!”, diz Cléber Rabelo.

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