Toda semana é noticiado o fechamento do trânsito por
alunos em mobilização em frente de alguma escola pública por conta da precarização
das condições de ensino. São ventiladores que caem na cabeça dos alunos,
bebedouros que não funcionam, quadras abandonadas, entre outros inúmeros
problemas que confirmam o descaso do governador Simão Jatene (PSDB) com a Educação.
Infelizmente o “Pacto pela educação do Pará”
anunciado por Jatene como a salvação da educação é um plano pensado por
organismos internacionais, multinacionais e bancos, como o Banco Interamericano
de Desenvolvimento, a Vale e o Itaú e não prevê o atendimento de nenhuma reivindicação dos trabalhadores em educação do
Estado, como a Inclusão no PCCR da carreira e remuneração dos funcionários de
escola, já previsto na legislação; as Eleições diretas para direção de escola; a
Jornada de trabalho com garantia de no mínimo 1/3 para hora atividade e a Regulamentação
das Aulas Suplementares na forma da lei, dentre outras pautas.
A
educação do Pará não precisa de meritocracia para elevar seu Índice de
desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Precisa sim de salário digno,
melhorias nas escolas, gestão democrática, incentivo à qualificação e concurso
público.
A
greve dos trabalhadores em educação é um exemplo de defesa da educação pública,
gratuita e de qualidade, pois sem professores e funcionários valorizados e sem
investimentos neste direito social básico não será possível garantir um futuro
digno para os mais de 650 mil alunos e 40 mil trabalhadores em educação da rede
estadual.
O
mandato do vereador Cleber Rabelo (PSTU) se solidariza com a greve dos
trabalhadores em educação do Pará e se coloca à disposição para o
fortalecimento e para a vitória desta luta.
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